Uma das grandes verdades da vida é que toda história começa com um primeiro passo, concordam? Com a Festa Junina não foi diferente. Para chegar ao Brasil, onde tem a sua expressividade máxima, ela teve um longo trajeto a ser percorrido.
Se você ainda não conhece a origem da Festa Junina, se avexe não, pois estamos no melhor mês do ano e esse post é pra você!
Senta que lá vem a história…
“Mandacaru quando fulora lá na seca do sertão”, mal imagina que uma das maiores festas do nordeste brasileiro tem um pezinho lá na Zoropa! Isso mesmo que você leu!
Historiadores afirmam que a Festa Junina tem sua origem diretamente ligada com as festividades pagãs que eram realizadas na Europa. Chique né?
Por lá, alguns povos costumavam realizar uma festa para celebrar o solstício de verão, que marca a passagem de uma estação para a outra e acontece exatamente no mês de junho.
Assim como o Carnaval, a Festa Junina foi incorporada no calendário de festividades que conhecemos hoje, e junto dela, algumas datas importantes, como os dias de Santo Antônio, São João e São Pedro, que são comemorados ao longo do mês de junho.
Lá vem a festa que faz milagre acontecer…
A tradição da Festa Junina chegou ao Brasil por volta do século XVI, com os dois países que participaram da nossa história na época das grandes navegações, Portugal e Espanha.
Nesse tempo ela era conhecida como festa joanina, em homenagem a São João. Porém, ao longo dos anos teve o nome alterado para fazer referência ao mês no qual acontece.
A celebração em si da Festa Junina tinha um tom bastante popular, que passou a ser mais religioso. E, hoje em dia, popularizou-se, já que no Brasil, ela foi associada a elementos típicos das zonas rurais.
A Conti Cola acabou! É mentira!
Bom, agora que você conheceu a origem da Festa Junina, vou te contar um pouquinho sobre duas tradições: a quadrilha e o forró.
A quadrilha nasceu lá na Inglaterra, no século XIII. Mas foram os franceses que deram para ela esse nome: quadrille, e a tornaram popular nas cortes europeias.
E embora tenha sido por muito tempo considerada uma dança dos aristocratas, ela conquistou o povão e hoje é um símbolo da Festa Junina no nosso país.
E o que é preciso ter numa quadrilha tradicional? Anota aí! Vamos precisar de um narrador, aquela pessoa que fica ao microfone cantando aquelas frases que já conhecemos e orienta o que o grupo precisa fazer.
Serão necessários também: um padre, um noivo e uma noiva, pois a Festa Junina é uma homenagem ao santo casamenteiro – Santo Antônio. E com eles o cortejo de um casamento: juiz, delegado, pai da noiva, mãe do noivo, e vai também da criatividade.
Além dos personagens, alguns passos são importantes para compor a quadrilha, entre eles: os cumprimentos, balancê, passeio pela roça, túnel, coroação, o casamento e a despedida.
E, claro, não menos importante: todo mundo tem que estar trajado no requinte! A quadrilha anda de mãos dadas em um ritmo de música que é impossível ouvir e ficar parado: o forró.
O ritmo feito pra todos!
Os portugueses e espanhóis nos trouxeram a Festa Junina diretamente da Europa. Os franceses nos mandaram a quadrilha. Os ingleses nos deram a ideia para o nome: for all, que quer dizer “para todos”.
Mas foi Luiz Gonzaga que, em 1950, nos brindou com o nome desse ritmo, ao gravar a música “Forró de Mané Vito”. E daí por diante, nasceu o xote, o xaxado, o baião e o forró universitário, com o seu canto manso.
Conhecido pela sua base instrumental, que é composta por sanfona, triângulo e a zabumba, o forró se popularizou no Brasil com a migração nordestina para os outros estados brasileiros, e claro, ganhou o coração de todo o povo.
E se você ama dançar forró, precisa conhecer as festas de Itaúnas/ES, Caruaru/PE e Campina Grande/PB.
E aí, gostou de conhecer essas curiosidades sobre uma das melhores festas do ano? O que acha de agora juntos, prepararmos umas receitas de Festa Junina? Abra a sua Conti Cola geladinha, confira aqui e no meu perfil do Instagram, dicas de como deixar a sua ainda melhor!